A dimensão humana dos efeitos extremos das mudanças climáticas globais
desafios da proteção aos povos vulneráveis
Resumo
Este artigo tem como fundamento a atuação humana na Terra que gera consequências negativas no ambiente, atingindo uma proporção universal com o agravamento dos efeitos das mudanças climáticas globais que apontam os vulneráveis à vivência direta com os riscos socioambientais. Objetivou-se evidenciar como ocorrem esses riscos no contexto das sociedades contemporâneas. O método utilizado para abordagem do tema é o sistemático, por meio de investigação bibliográfica, documental e normativa. É possível demonstrar que a partir dos cenários dos eventos climáticos extremos em todos os continentes, com ênfase aos Estados insulares, países africanos sem litoral, países de renda média e em desenvolvimento, onde os atores envolvidos precisam aplicar o Quadro Estratégico de Sendai para a redução de riscos visando a Gestão da sustentabilidade, com ênfase na Agenda 2030 pelo Objetivo 17 – Justiça, paz e fortalecimento das instituições para adaptação em face desses efeitos que decorrem da interação humana em Gaia. Os povos vulneráveis vêm a ser os afetados mais intensamente pelas desigualdades e exposições em seus modos, suas qualidades e suas condições de vida. Os direitos humanos vêm a amparar esse público, cuja tutela implica na defesa desses direitos. Os desafios correntes sobre a temática importam na concretização prática e imediata de mecanismos de enfrentamento ante as vulnerabilidades criadas nas Sociedades de Risco. Essa abrangência demonstra que os efeitos no meio ambiente não repercutem apenas na biota (fauna e flora), mas principalmente nas múltiplas dimensões humanas e nas sociedades. Nesta pesquisa foi constatado que a dimensão humana e os efeitos extremos das mudanças climáticas globais interagem entre si ao ponto de ser necessária a conscientização e adoção de uma postura racional acerca da potência dos riscos socioambientais que atingem a Humanidade na atualidade, especialmente, os vulneráveis.
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